Empresas sociais e sociedades comerciais: ¿realidades convergentes ou divergentes? - Núm. 114, Abril 2019 - Revista Cooperativismo & Desarrollo - Libros y Revistas - VLEX 784599721

Empresas sociais e sociedades comerciais: ¿realidades convergentes ou divergentes?

AutorDeolinda Meira, Maria Elisabete Ramo
Páginas1-33
Cooperativismo & Desarrollo
Empresas sociais e
sociedades comerciais:
¿realidades convergentes
ou divergentes?
Social enterprises and commercial companies:
converging or diverging realities?
Empresas sociales y sociedades comerciales:
¿realidades convergentes o divergentes?
Deolinda Meira*
Maria Elisabete Ramo**
Recibido: 11 de julio de 2018
Aceptado: 20 de septiembre de 2018
Publicado: 5 de abril de 2019
Cómo citar este artículo: Meira, D. e Ramos, M. E. (2019). Empresas sociais e sociedades
comerciais: realidades convergentes o divergentes.
Cooperativismo & Desarrollo, 27(1), 1-33.
doi: https://doi.org/10.16925/2382-4220.2019.01.04
Artículo de investigación. https://doi.org/10.16925/2382-4220.2019.01.04
* Politécnico do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (Portugal).
Orcid: http://orcid.org/0000-0002-2301-4881. E-mail: meira@iscap.ipp.pt.
** Universidade de Coimbra (Portugal).
Orcid: http://orcid.org/0000-0001-5376-4897. E-mail: mgramos@fe.uc.pt.
Cooperativismo & Desarrollo e-ISSN 2382-4220 / Vol.27, n°. 1 / enero-junio 2019 / Bogotá D.C., Colombia
Universidad Cooperativa de Colombia
2Empresas sociais e sociedades comerciais: ¿realidades convergentes ou divergentes?
Resumo
O presente artigo trata a relação entre as sociedades comerciais e as empresas sociais. Em primeiro lugar,
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consideradas empresas sociais; a ordem jurídica portuguesa não regula expressa e genericamente as empre-
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depende da intervenção do legislador português.
Palavras-chave: empresa social, Lei de Bases portuguesa, economia social, sociedades comerciais.
Abstract
This paper discusses the relationship between commercial companies and social enterprises. First, this
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Portuguese legislator intervention.
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Resumen
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sociales. Luego, aborda las soluciones legislativas acogidas por varios Estados-miembros. Por último, exami-
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son distintos, así como la regulación jurídica adoptada. De las varias iniciativas de la Unión Europea sobre
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ser consideradas empresas sociales; el ordenamiento jurídico portugués no regula las empresas sociales de
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empresas sociales depende de la intervención del legislador portugués.
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Deolinda Meira, Maria Elisabete Ramo
Cooperativismo & Desarrollo e-ISSN 2382-4220 / Vol.27, n°. 1 / enero-junio 2019 / Bogotá D.C., Colombia
Universidad Cooperativa de Colombia
Palabras clave: 
Introdução
Em Portugal, a Lei de Bases da Economia Social n.º 30/2013 de 8 de maio ()
delimita o conceito de Economia Social socorrendo-se de dois critérios: um critério
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como o conjunto das atividades económico-sociais livremente levadas a cabo pelas
entidades referidas no artigo 4.º da lei mencionada.
Esta disposição legal apresenta uma cláusula aberta em que integra na
Economia Social, para além das famílias tradicionais (cooperativas, mutualidades,
associações e fundações), outras entidades dotadas de personalidade jurídica, que
respeitem os princípios orientadores da Economia Social e que constem sua base de
dados. Neste contexto, este estudo pretende responder às seguintes questões:
1. Prevê a  o conceito de empresa social?
2. É clara a  na aceitação de uma sociedade comercial como
empresa social?
3. Abrangerá o art. 4.º, al. h) da  as sociedades comerciais como
empresas sociais?
4. Existirá no ordenamento português legislação especialmente dedicada
a regular as empresas sociais?
5. Que impactos tem a não harmonização europeia da legislação sobre em-
presa social no ordenamento português, no qual se assiste um debate em
torno do conceito de empresa social?
A resposta a estas questões exige considerar a referida cláusula do art. 4.º da ; o
conceito de empresa social, constante quer de vários documentos das instituições da
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consagradas em outros ordenamentos europeus.
Este estudo centra-se no contexto da União Europeia, dado que se considera
que este referente poderá ter algum impacto na legislação portuguesa. Acresce o
facto de, na Europa, o conceito de empresa social ter sido desenhado em diálogo com
o conceito já consolidado de Economia Social.

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